Olá Ricardo,
Fico feliz que tenha ajudado!
Quanto aos resultados de opções, veja que independente do ativo, os resultados (lucro e prejuízo) não são considerados no cálculo do preço médio. São levados em conta somente: i) quanto você pagou, ii) os custos que teve e iii) o saldo que você já tinha em carteira deste mesmo ativo.
Abraços,
Boa noite Diego
Pode mais uma?
E com relação a venda de direitos de subscrição?
Pode ser visto como uma compra e venda pelo mesmo preço?
Como ficaria então o cálculo do preço médio?
Ooops, foi mais de uma…
Sds
Ricardo
Olá Ricardo,
Veja esta explicação em nossa área de Ajuda:
http://ajuda.bussoladoinvestidor.com.br/article/AA-00241/15/D%C3%BAvidas-sobre-a-Calculadora-de-IR/Como-Funciona/Como-cadastro-direitos-de-subscri%C3%A7%C3%A3o-e-o-exerc%C3%ADcio-deles.asp
É sobre como cadastrar um direito de subscrição em nossa calculadora, porém também vale para o cálculo:
“Caso você receba algum direito de subscrição, faça o cadastro do mesmo como se fosse uma ação, selecionando a opção “Sem corretagem e outros custos” e custo de aquisição zero. Com ele na sua carteira, você pode dar baixa caso faça a venda na bolsa, da mesma maneira que cadastraria a venda de uma ação.
Caso você exerça o direito, deve ser cadastrada a venda do mesmo e a compra da ação, sempre selecionando a opção “Sem corretagem e outros custos”. Caso haja ocorrido algum pagamento para o exercício, esse valor deve ser utilizado no campo “Preço”.
Ao cadastrar a venda do direito, a opção “Exercício de opção ou subscrição/vencimento de Futuro” deve ser marcada, para que a mesma não seja considerada no cálculo da isenção do imposto de renda.”
Abraços,
Diego
E o cálculo do preço médio, como fica?
Se compro o direito a subscrição eu agrego o novo lote pelo preço pago e recalculo o preço médio como nos seus exemplos acima?
E se vendo o direito, agrego o lote por custo zero e vendo em seguida? Calculo o preço médio também como nos seus exemplos acima?
Como fica o “lucro” sobre esta operação neste caso já que o valor da venda do direito é bem inferior ao preço (médio) de aquisição?
A operação de venda de direitos sempre será negativa (prejuízo) aos olhos da receita?
Sds
Ricardo
Oi Ricardo,
Como explicado acima, você deve considerar que o preço de aquisição foi R$ 0, o que irá diminuir o preço médio. As vendas não afetam o preço médio.
Abs,
Boa tarde Diego
Estou entendendo que para a venda do direito devo incorporar uma compra (ficticia) com custo zero. Isto nos novos cálculos, vai baixar o preço médio. Entretanto na verdade estou é vendendo o direito a um preço que é muito inferior ao preço médio recalculado com esta aquisição (ficticia) a custo zero.
Aí que vem a questão: sempre para esta venda de direito vou estar auferindo prejuizo pois a diferença entre o valor de venda e o preço médio (usado como parâmetro de lucro/prjuizo) será sempre negativo. É isto mesmo?
Sds
Ricardo
Se você for apurar o resultado pelo preço médio (como é para fins tributários), sim você terá prejuízo nesta operação. Porém perceba que como seu preço médio abaixou, seu lucro nas próximas operações também será maior.
É obvio que você não deve realizar prejuízos quando ações caírem. Aumentar a posição é uma estratégia correta sim, desde que o ativo em questão seja um bom ativo. Na verdade esta é a melhor estratégia em longo prazo e chama-se rebalanceamento de carteiras.
Olá amigo Warren Buffet!
Eu discordo de você: não é obvio que se as ações caírem você deve continuar com elas em sua carteira, muito pelo contrário.
No caso de suas ações começarem a cair, você antes de chegar em alguma conclusão deve reavaliar e entender o que está fazendo com que suas ações percam o valor. Dependendo da sua conclusão você chegará em cenários diferentes, porém nenhum deles é obvio:
1. Conclusão de que o cenário mudou e é melhor você vende-las antes que caiam ainda mais.
2. Conclusão de que talvez você ainda tenha razão, e pode ser que a empresa se recupere.
3. Conclusão de que o mercado inteiro está errado, e que você deve comprar ainda mais ações daquela empresa.
Sem discutir os méritos de cada uma, vale lembrar que “investir no longo prazo” não é desculpa para ter prejuízo na sua carteira de ações. É sempre melhor reconhecer os erros do que simplesmente ignora-los.
Abraços,
Sua visão é bonita e tudo. Mas, seguindo-a, eventualmente vai levar você a vender suas ações com 80% de perdas em momentos de crise, como já aconteceram várias. E depois, quando a crise passar você verá as mesmas ações que você vendeu subindo 150%, como aconteceu várias vezes.
Veja bem, se você adquiriu posição em uma ação, foi porque você analisou e chegou a conclusão que é um bom ativo para investir, os ciclos mudam, uma hora este ativo abaixa de preço outra ele sobe e você nunca vai adivinhar quando isso vai acontecer. O melhor a fazer é diversificar a carteira como um todo e não ficar fechando posições apenas porque o cenário mudou.
Até porque todas essas análises pontuadas por você acima levam tempo para serem realizadas, e as pessoas precisam de tempo para outras coisas além do mercado, como trabalho, família, etc.
Abraço.
Entendi este seu ponto, neste caso estamos falando a mesma coisa.
Concordo que o investidor não deve vender suas ações em um momento de crise de maneira desesperada. Porém como você colocou, as coisas mudam e os ciclos mudam. Sendo necessário sempre reavaliar os cenários e estratégias, antes de tomar a decisão de comprar, vender ou manter.
Abraços!
Diego,
Seu artigo está muito bom pois explica tudo em linguagem simples.
Porém ficou um ponto obscuro: ou você se enganou ou eu não entendi o parágrafo onde você fala: “Veja que o preço médio das ações no dia 10/02 passou de 12,917 para 13,231 embora não tenha sido feita nenhuma nova compra.”
O valor somente mudou para 13,231 porque foram compradas mais 200 ações em 10/2! Aliás em outro local, você comenta que estamos calculando preço médio de compra e portanto, somente operações de compra vão entrar no cálculo.
Olá Hermelindo!
Talvez eu tenha me expressado mal nesta frase, deixe-me explicar melhor: quando me escrevi “não tenha sido feita nenhuma nova compra”, eu quis dizer “nenhuma nova compra em relação ao exemplo anterior”.
Perceba que a última compra realizada no 1º exemplo é exatamente igual à última compra do 2º exemplo, só que após uma venda.
As vendas de fato não alteram o preço médio, porém alteram o saldo de ações em carteira, e deste modo a próxima compra altera o preço médio para um valor diferente do 1º exemplo.
Abraços,
Boa noite, Diego.
Uma dúvida:
Como a venda não altera o preço médio, se ela diminui a quantidade de ações e estas estão atreladas a um preço de compra, e ambos (quantidade e preço de compra) compõe o preço médio?
Fui informado pela corretora que, se eu tenho “n” compras, a quantidades e preços diferentes,e faço uma venda, é deduzida a compra mais antiga (conceito de controle de estoque – PEPS), isso não é importante para auferir resultado principalmente em uma venda parcial em um cenário de prejuízo?
Olá Lucas,
Sua corretora te passou uma informação equivocada. O correto é usar sempre a metodologia de Preço Médio e não PEPs (FIFO) ou UEPS (LIFO).
A redução da posição (venda para posições compradas e compra para posições vendidas) não altera o preço médio porque altera a quantidade em estoque e o valor total em estoque proporcionalmente. O preço médio, que é calculado por [QUANTIDADE / VALOR] não muda porque a o valor do “estoque” restante de ações diminui proporcionalmente a quantidade vendida.
Atenciosamente
Diminuir o preço médio de uma ação, desde que seja um ativo de qualidade, pode ser uma boa estratégia. Principalmente para quem paga corretagem fixa. Você pode adquirir um número maior de lotes. e vender ao final, no momento ideal, pagando apenas uma corretagem. Cada vez que alguém faz uma venda, ele perde algum dinheiro, pelos custos da operação. Fazer muitas operações de venda, ainda mais assumindo prejuízos, não me parece um bom negócio, mesmo que seja para tentar realocar o dinheiro em outra operação melhor. Mas essa é a opinião de alguém que não vive de investimentos, e não tem obrigação de ter lucros todos os meses, e nem pode acompanhar o mercado para isso. Meus investimentos são para minha aposentadoria. Quem é investidor profissional deve ter estratégias diferentes, acho que o que é bom para alguns não é para todos. Isso deve ser levado em consideração.
Olá Marcelo,
Obrigado por compartilhar sua opinião!
Uma pessoa que paga uma corretagem fixa de R$ 10, e executa uma ordem de R$ 4.000, precisará de uma valorização de 0,25% no preço da ação para cobrir estes custo.
Como é normal que as ações variem bam mais do que isso em um único dia, não é uma boa estratégia deixar de vender uma ação que não vai bem por conta de economizar nos custos de corretagem. Já que se a ação cair 1% no dia, o investidor perderá muito mais…
Abraços,
Diego,
Pela primeira vez, permita-me discordar de você.
Reduzir preço médio de um ativo pode, sim, ser uma estratégia. Ela só não faz sentido se você fizer seus investimentos com base em análise técnica.
Agora, se você for um investidor fundamentalista, faz total sentido. A lógica seria, ora, se você comprou ações de uma empresa que considera promissora por R$ 20, se nada foi alterado em seus fundamentos, é melhor ainda comprá-la por R$ 15.
Claro que quem é grafista abomina este tipo de pensamento. Mas faz total sentido parea o fundamentalista.
Outra coisa que você não comentou é a estratégia oposta, de elevar o custo médio para pagar menos Imposto de Renda, também válida para quem mantém ações em carteiras por longo prazo.
http://www.ricodinheiro.com.br
Diego, a taxa de custodia e o iss entram no preco medio e no calculo do IR?
O iss sim, pois é cobrado por ordem. Porém a taxa de custódia, por não estar diretamente relacionada a uma operação, é recomendado deixa-la de fora da conta. Abraços
Diego uma duvida muito interessante que pode interessar aos leitores. Exemplo:
Possuo 260 ações do BB a um preço médio ponderado de 22,99 * 260 = R$ 5.977,21. Lancei 200 opções dessas ações com preço de exercício a 27,25 recebendo como premio liquido da nota R$ 101,44. Fui exercido a 27,25 onde descontado demais custas deu-se 27,19 * 200 = R$ 5.438,33. Como se calcula para efeito de recolhimento de DARF neste caso, uma vez que a posição vendida é inferior a posição de compra dando um resultado negativo:
A) devo considerar o total de venda do exercício R$ 5.438,33 ( 27,19 * 200) menos o preço médio de aquisição (22,99 * (260-60) ) com resultado de R$ 4.598,00, deixando de fora as outras 60 ações ou;
B) ou existe uma outra forma de calcular o preço médio em cima das 200 ações uma vez que foram adquiridas 260 para depois então apurar o valor do DARF se o resultado for positivo?
Um grande abraço e desculpe pelo longo texto 🙂
Olá Zecamerda, caso ainda tenha dúvida sobre este ponto peço que faça um novo comentário com a mesma dúvida que te dou a resposta nele.
Peço desculpas por te responder assim, mas estou usando este método nos comentários antigos para não responder dúvidas que já foram resolvidas.
Atenciosamente
Olá amigo, parabéns pelo post. Apenas uma observação no tópico II onde explica o calculo do custo da ação, o ISS e taxa de custódia não podem ser lançados no calculo do preço médio, o ISS é recolhido pela corretora e a taxa de custódia é paga mês a mês e portanto não incide no preço de compra. também no Tópico II você deve considerar as taxas de venda da ação antes de definir o preço mínimo de venda, portanto no seu exemplo o valor ideal para venda não seria 21,00 mas sim o preço médio deste valor considerando as taxas de venda.
Abraço
Olá. Uma duvida referente ao preço, médio das ações. Suponha que eu tenho 200 ações de uma empresa em carteira no valor de 10,00, mas faço Day trade com elas fazendo uma venda e comprando novamente a 9,50 mantenho a posição. Tenho que fazer a media? Penso que não, pois foi operação Day trade.
Olá Marcelo,
Você não precisará atualizar seu preço médio com as operações day-trade. Um passo a passo para não fazer confusão seria:
1 – Separar as operações day-trade do dia e calcular o imposto;
2 – Separar as operações restantes (não day-trade) entre eliminações (para estas calcula-se o ganho de uma vez, atualiza a quantidade e valor total do estoque, não altera preço médio) e novas posições / aumento de posições.
3 – Para as novas posições e aumento de posições calcular ou atualizar o preço médio do estoque.
Atenciosamente
Gostaria de saber qual valor do preço de compra de uma ação que tenho a mais de vinte anos e agora quero vendê-la.
Objetivo é calcular o imposto de renda devido….
Olá Antonio Carlos,
Recomendo a leitura do último tópico deste post:
http://www.bussoladoinvestidor.com.br/ficando-em-dia-com-a-receita/#43
Para o caso de posições muito antigas na carteira é recomendável o uso da Regra de Isenção dos R$ 20 mil na eliminação. Caso um investidor pessoa física venda menos de R$ 20 mil de ações em um mês o lucro com estas vendas é isento, desde que tenha sido gerado por operações não day-trade.
Atenciosamente
Ola´Diego, a minha pergunta e a seguinte: Meu sogro comprou varios lotes de açoes do B.B. entre os anos 1987 e 1993. Agora fez uma venda de todos os lotes. Preciso apurar o custo de compras e não
sei como conseguir para apurar o I.R.Como consigo esta informação com precisão?
Desde já agradeço a atenção.
Boa noite Diego,
Tenho uma dúvida e creio que você pode me ajudar.
Comprei 200 ações de BBAS3 por 32,95. Depois comprei mais 300 de BBAS3 por 19,35. Sem me ater ao custo médio, vendi 300 ações da BBAS3 por 20,35. Neste mês de março tive um lucro de 1.450,00 operando outras ações e a venda ficou acima de 20.000,00.
Agora como devo declarar o imposto mensal? O problema é que se eu for considerar o custo médio, na hora de definir o lucro com a venda de BBAS3 terei um prejuízo que vai anular o lucro de 1450,00. Para BBAS3 então, devo usar qual preço para definir o lucro das operações do mês? O preço de da compra de 19,35 ou o preço médio das duas compras ? Se eu não declarar então devo registrar esse prejuízo na próxima declaração do IRPF?
Agradeço atenção.
Algo que já pesquisei muitíssimo e não encontro definição, inclusive da Receita Federal que é bem vaga:
Compro R$ 10,00 em uma ação da empresa A. E na mesma nota de corretagem, compro R$ 90,00 em uma ação da empresa B. Minha corretora tem corretagem fixa, R$ 15,00. Vamos supor que custos da Bolsa e outras taxas sejam de 0,00. Na nota de corretagem aparece como Corretagem o valor de 30,00. Como calcular o preço médio?
A: 10,00 + 15,00 = 25,00 ou
A: 10,00 + o percentual do valor de A em relação à compra total da nota, ou seja 10/ (10+90), multiplicado pelo custo total de corretagem: 30,00. Então: 10,00 + (10/100)*30 = 13,00.
Supondo que eu tenha comprado em janeiro 1000 ações a R$ 10,00. Em fevereiro comprei mais 1000 a R$ 8,00, totalizando 2.000 ações com PM de R$ 9,00. Em outro dia, ainda no mês de fevereiro, vendi 1000 a R$ 10,00. Como fica nesse caso? A quantidade de ações em carteira janeiro = fevereiro, a diferença foi o preço médio. Devo pagar imposto sobre isso, mesmo sem ter realizado lucro?
Olá, Sérgio. Obrigado pelo seu comentário!
Vamos lá… São duas possíveis situações, veja se você se identifica com alguma delas.
Primeiro: Caso você tenha vendido após a compra dos 1.000 por 8 reais, como seu preço médio ficou 9 reais e você vendeu por 10 reais (ou seja, um valor de venda maior que de compra) você teve sim lucro.
Afinal…
Compra 1000 x R$9 (preço médio) = R$9.000
Venda 1000 x R$10 = R$10.000
Logo: R$10.000 – R$9.000 = R$1.000 de lucro
Sendo assim, você deve pagar imposto sobre ele.
Porém lembrando que você ainda pode estar dentro da isenção de R$20 mil, no caso de ações, e você ainda pode compensar esse lucro em prejuízos em outras operações do mês e com prejuízos anteriores da mesma modalidade (day trade, swing trade e FII). LEIA AQUI SOBRE ISENÇÃO!
Segunda situação: Caso você tenha vendido as operações de janeiro antes de comprar mais em fevereiro: como o valor da compra e o valor da venda foram idênticos, não há resultado a ser tributado.
Lembrando também que o cálculo do preço médio deve levar em conta também os custos das operações (corretagem + taxas da B3).
Conseguimos te ajudar? Deixe seu feedback. Abraço.
Se possuía, por exemplo, 100 ações da companhia XYZ, vendi todas e algum tempo depois comecei a comprar novamente ações dessa mesma empresa…
O meu preço médio considera a compra daquelas 100 primeiras ações + essas últimas compras depois da venda, ou desconsidero essas 100 primeiras ações que vendi anteriormente?
Olá, Claudney. Obrigado pelo seu comentário!
Veja… Se você vender as 100 ações antes de comprar novamente, o preço médio vai ser zerado e começar a ser calculado novamente a partir da abertura da posição da ação novamente.
Veja o exemplo a seguir:
10/04/2021 – compra de 100 ações por 10 reais – depois da compra, o preço médio ficará em R$ 10
11/04/2021 – venda de 100 ações por 10 reais – depois da venda, o preço médio ficará em ZERO.
12/04/2021 – compra de 100 ações por 9 reais – depois da compra, o preço médio será R$ 9
Conseguiu entender? Qualquer dúvida, torne a comentar novamente. Iremos te ajudar!
Olá,
Como nos exemplos citados foram considerados os custos de taxas, certo?
Essas taxas, conforme a nota de corretagem (Liquidação, emolumentos, corretagem, ISS e outras) devem ser colocado para obter o PM?
Na compra de ativos diferentes na mesma nota de corretagem, os valores de taxas devem ser proporcionais ao valor para em cada ativo?
Sim. Os custos podem ser considerados para o cálculo do preço médio, porém não é obrigatório.
Você também pode realizar a divisão proporcional das taxas pelos ativos de cada nota.
39 Comments
Diego
Se voce fizer as somar o que voce gastou para as tres compras de ações ( 5.166,80) e subtrair o quanto voce recebeu pela venda (595,86) voce terá o custo até a última operação (2 compras, 1 venda e outra compra) que seria de 4.570,94. O mesmo procedimento com o número de ações (100 + 100 – 50 + 200), mostra um total de 350 ações remanescentes. Dividindo o total gasto até a última operação (4.570,94) pelo número de ações remanescentes (350) fornece o preço médio (13,059) da operação até o momento.
No final zerando a posição, o lucro/prejuizo será dado pela diferença de quanto foi gasto para adquirir o ativo e o quanto recebeu pela venda.
Sds
Ricardo
Olá!
Acho que entendi o seu raciocínio, porém existe um ponto que o torna errado.
Aqui estamos calculando o preço médio de aquisição dos ativos. Perceba que você misturou um valor de venda aí no meio, ao subtrair ele do valor das compras, e assim encontrar esses R$ 4.570,94. O valor da venda não está relacionado à quanto você pagou pelas ações, e portanto não deve entrar nos cálculos.
A única maneira em que a venda impacta é pela quantidade de ações vendidas.
O preço médio de aquisição é necessário para apurar seu lucro, sem levar em conta a ordem das compras e vendas que você executou. Deste modo a Receita é indiferente se você vende as ações que tem há mais ou há menos tempo.
Abraços,