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Quais são as taxas para investir em ações?

Bússola do Investidor
junho 9, 2021

Conhecer as taxas para investir em ações é extremamente importante para o investidor ter mais controle dos seus investimentos.

Afinal, com os juros da renda fixa ainda em baixa, a cada dia a Bolsa de Valores torna-se uma opção mais atrativa.

De acordo com dados de fevereiro de 2021, o número de investidores pessoa física na Bolsa de Valores Brasileira – a B3 –  acumulou uma alta de 77,2% em apenas um ano e já passa dos 3,5 milhões.  

Porém, há muitas diferenças entre os investimentos de renda fixa e renda variável que vão além dos riscos.

Um ponto fundamental que o investidor precisa considerar ao aplicar seu dinheiro na Bolsa diz respeito aos tributos envolvidos em cada operação, já que investimentos diferentes exigem contribuições diversas e isso pode interferir na rentabilidade final do ativo.  

Este planejamento cuidadoso é, aliás, um diferencial na estratégia de investidores de sucesso: eles conseguem analisar os ativos em função do que podem oferecer, mas também estimando os custos com as operações.

E quando se fala em renda variável esse entendimento é fundamental, já que a incidência dos custos pode diferenciar de maneira significativa as escolhas.

Por isso, é importante saber quais são as taxas para investir e como elas funcionam.  

Índice

  • Quais são as taxas para investir?
  • Emolumento  
  • Taxa de corretagem  
  • Taxa de custódia  
  • Tributação de Imposto de Renda (IR)  
  • Com tantas taxas para investir em ações, é possível começar com pouco?

Quais são as taxas para investir?

Em resumo, existem três taxas cobradas para quem quer investir: emolumento, taxa de corretagem e taxa de custódia.

Além dessas, está prevista a cobrança de Imposto de Renda sobre o lucro.

Essas taxas podem variar de acordo com as regras da Bolsa de Valores brasileira e a instituição que se responsabiliza pelas movimentações financeiras do cliente.  

Isso quer dizer que, além da escolha dos ativos, é no momento da seleção da corretora de valores com a qual pretende investir que o cliente pode amenizar custos com tributos.  

Emolumento  

A B3 é a Bolsa de Valores oficial do Brasil, ou seja, ela é a instituição responsável pela organização do mercado financeiro no país, no que diz respeito à infraestrutura e à tecnologia.

Isso tem um custo que, em parte, é repassado para o investidor em forma de tarifa chamada de emolumento.  

Os emolumentos são taxas presentes em todas as transações, podendo variar de acordo com o tipo de operação e de investidor, além do valor movimentado.

Ou seja, não é necessário emitir um documento e pagar por ele, já que o valor correspondente a esse custo já está inserido em cada movimentação realizada na Bolsa.  

Os emolumentos envolvem duas taxas: a de negociação e de liquidação. 

A de negociação, cobrada sobre o valor da operação, é de 0,003219%. Já a taxa de liquidação corresponde a 0,0275% sobre o valor da operação para pessoas físicas e a 0,02% para fundos de investimento.

O cálculo realizado pela B3 para chegar ao custo dos emolumentos para cada cliente depende também de gastos com o Imposto Sobre Serviço (ISS) e com a própria liquidação das operações.  

Taxa de corretagem  

Como as corretoras de valores e os bancos especializados também têm custos com suas operações, essas instituições precisam repassar parte deles para os clientes.

Assim, elas conseguem levantar recursos para investir em soluções e plataformas mais avançadas, como o Home Broker e os simuladores nas plataformas de investimentos, além de pagar seus funcionários.  

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as corretoras são livres para definir livremente como farão essa cobrança.

Por isso, a taxa que costuma ser cobrada sobre o valor de cada transação realizada poderá corresponder a um valor ser fixo ou  incidir em forma de porcentagem.

A cobrança é conhecida como taxa de corretagem e varia de acordo com cada instituição.  

Algumas corretoras do mercado zeraram suas taxas de corretagem buscando atrair mais investidores.

Por isso, é importante fazer uma pesquisa antes de abrir conta em uma instituição.

Taxa de custódia  

Trata-se de outro tributo que as corretoras cobram para cobrir seus custos.

Nesse caso, eles dizem respeito aos gastos junto a B3, em processos que permitem fazer o registro e atuar em nome do cliente na Bolsa de Valores brasileira.  

A partir da modernização e da digitalização dos processos, tornou-se menos trabalhoso o serviço de confecção e guarda dos documentos dos clientes.

Por isso, em alguns casos, as corretoras sequer repassam a taxa de custódia para o investidor.

Essa também costuma ser uma estratégia que as corretoras usam para atrair novos clientes e se diferenciar no mercado.  

Vale lembrar que a taxa de custódia costuma incidir sempre sobre o montante que foi aplicado e não sobre a rentabilidade obtida com os ativos. É diferente do que ocorre na cobrança do Imposto de Renda, por exemplo.  

Tributação de Imposto de Renda (IR)  

Por fim, o investidor da bolsa de valores precisa ter atenção total ao Imposto de Renda.

Nas operações de renda variável, exige-se o tributo apenas quando as vendas mensais superam o limite de R$ 20 mil.

Neste caso, torna-se necessário pagar, via DARF, 15% sobre o lucro líquido obtido até o último dia útil do mês seguinte.

Isso quer dizer que é preciso considerar apenas o que foi ganho no período em questão e não o valor que o investidor aplicou.  

A exceção fica nos casos de day trade, que são as operações curto prazo na bolsa. Nessa modalidade, a compra e venda dos ativos ocorre em um mesmo pregão.

Quem opera day trade tem que lidar com uma cobrança de 20% de IR sobre o lucro, não importando o valor de suas vendas.

Nesse caso, não há isenção mesmo que o investidor tenha vendido menos do que os R$ 20 mil exigidos para outras operações na Bolsa.

LEIA TAMBÉM | Custos do Day Trade: conheça as taxas para operar!

Com tantas taxas para investir em ações, é possível começar com pouco?

A resposta é “sim”. Mas, para isso, você precisará de um planejamento financeiro e estratégico.

Por isso, neste vídeo, nós vamos te ensinar o passo a passo para lucrar na Bolsa de Valores investindo pouco dinheiro.


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A Bússola do Investidor é uma fintech brasileira, fundada em 2007, especializada no mercado de investimentos. Seja através de nossas tecnologias ou conteúdos produzidos, nosso propósito é oferecer ao investidor as melhores ferramentas para investir de forma descomplicada.

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