IPO: Quem investe na Bolsa de Valores, com certeza, já ouviu falar delas.
Porém, se você ainda não conhece o termo, continue lendo esse artigo para aprender.
A Initial Public Offering, ou em português, Oferta Pública Inicial, pode ser uma oportunidade para comprar ações em um momento estratégico da empresa.
Afinal, o IPO marca a “entrada” da empresa na Bolsa de Valores e pode oferecer lucros tanto para quem investe a longo prazo, como para quem faz day trade.
Para se ter uma ideia, apenas em 2021, 38 companhias já fizeram seus IPOs e outras 21 estão na fila ou em processo. Ou seja, é uma grande oportunidade para os investidores mais espertos!
Mas é preciso atenção:
Um estudo feito pelo economista Jay Ritter avaliou 7.713 IPOs realizados nos EUA em um período de 35 anos e descobriu que mais da metade deles teve retorno negativo.
Então, antes de pensar em investir no IPO da “moda”, leia este artigo completo.
Índice
IPO, ou Initial Public Offering, é uma sigla para Oferta Pública Inicial.
Também conhecido como abertura de capital, é quando uma empresa vende ações para o público e passa a ser listada como empresa participante da Bolsa de Valores pela primeira vez.
Desta maneira, ela se transforma em uma Sociedade Anônima de Capital Aberto, já que os investidores que comprarem suas ações se tornam sócias de uma pequena parte da empresa.
Existem dois tipos de ofertas públicas iniciais:
Frequentemente, os IPO’s possuem ações dos dois tipos (oferta mista), mas é preciso cautela!
Antes de investir em Ofertas Públicas Secundárias investigue o motivo dos antigos sócios estarem vendendo suas ações.
Da mesma forma, aplique a Análise Fundamentalista para entender como está a saúde financeira da empresa.
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A grande vantagem para as empresas de se lançarem na Bolsa de Valores é atrair recursos dos acionistas para investir no desenvolvimento do negócio.
Ou seja, com o IPO, as instituições podem desenvolver novos produtos ou serviços.
Também podem internacionalizar a empresa, fundar filiais e expandir a situação financeira do empreendimento como um todo.
Além disso, abrir o capital da empresa é um sinal de que a empresa possui governança corporativa forte, atraindo mais confiança do mercado.
Após um hiato de lançamentos de IPOs na B3, o ano de 2021 começou com um “boom” de IPOs.
Alguns deles foram: a SmartFit (SMFT3), maior rede de academias da América Latina, que arrecadou R$ 2,3 bilhões em seu IPO. E a Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3), empresa produtora de alumínio, que conseguiu levantar R$ 1,6 bilhão em seu IPO.
Apesar dos dois cases de sucesso mencionados acima, não é sempre que isso acontece.
O processo da Initial Public Offering é complexo, e lançá-lo no momento errado ou sem ter os riscos amplamente estudados pode promover um retrocesso na empresa.
É o caso da WeWork, startup imobiliária que enfrentou uma crise de imagem após lançar seu IPO, em setembro de 2019.
O processo de abertura de capital é caro, demorado e burocrático.
Para que as empresas consigam se lançar na Bolsa de Valores devem investir aproximadamente R$ 2 milhões e disponibilizar o registro contábil da empresa dos últimos 3 anos.
Além disso, a instituição deve preparar um documento que demonstre que a empresa está preparada para começar a vender ativos na B3.
Como você deve ter reparado, existem muitas vantagens e desvantagens de se investir em IPO. Veja algumas delas:
Para o investidor, o IPO pode significar comprar ações antes de entrarem no mercado. Ou seja, conseguir um preço inferior ao do pregão!
Lucrar com a alta dos ativos nos dias subsequentes ao lançamento do IPO .
Assim como o ativo pode se valorizar muito, também pode se desvalorizar.
Como nunca foi negociado antes, os preços são imprevisíveis e o investidor deve ficar muito atento e analisar com cuidado a ação antes de comprar.
Quer saber como avaliar o melhor IPO para investir e evitar dor de cabeça? Assista agora ao vídeo feito no Canal da Bússola do Investidor no YouTube e aprenda “Como avaliar os RISCOS do IPO”
O Guia de Corretoras da Bússola do Investidor pode te ajudar a comparar as taxas e serviços oferecidos pelas intermediárias financeiras.
Como já mencionamos no início deste artigo, a maioria dos IPOs dá errado, segundo o acadêmico Jay Ritter.
Ele, que estuda as initial public offering há mais de três décadas, chegou à conclusão que mais da metade dos IPOs têm retorno negativo em um prazo de 5 anos.
Frequentemente, Jay Ritter atualiza o estudo e os dados não mudam muito.
Entretanto, isso não significa que os IPOs não podem ser lucrativos. Pelo contrário!
Antes de tudo, é preciso ficar atento nas movimentações da Bolsa de Valores e ao estudo de mercado.
Com novas empresas abrindo seu capital em 2021, a expectativa dos investidores é alta para uma B3 cada vez mais aquecida.
Por fim, recomendamos que você utilize a Calculadora de IR da Bússola do Investidor para acompanhar e gerenciar seus investimentos em renda variável e investir melhor.
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