Entender a correlação de ativos é uma maneira de definir estratégias de investimento baseada no perfil que cada pessoa tem no momento de investir.
Dessa forma, na hora de compor uma carteira, é necessário entender a correlação de ativos, para procurar minimizar o risco, maximizando o lucro.
Índice
Correlação de ativos é um indicador estatístico que mede a relação entre dois ativos diferentes.
Essa relação pode variar entre 1 e -1, sendo que 1 indica uma correlação perfeitamente positiva e -1 uma correlação perfeitamente negativa.
Para entender melhor o conceito, imagine que dois ativos A e B possuem uma correlação de 0,7.
Se o ativo A se valorizar 100%, o ativo B se valorizará 70% por conta da correlação que possuem.
O mesmo acontece se ambos se desvalorizarem.
Nesse caso, se o ativo A desvalorizar 100%, o ativo B se desvaloriza 70%.
Essa correlação não existe somente em fundos imobiliários ou índices. Ela é muito comum na Bolsa de Valores asiática, brasileira, ou qualquer outra. Isso também acontece com empresas e setores.
Um bom exemplo é a Petrobrás. Se o valor do barril do petróleo sobe, as ações da empresa se valorizam, porque ela tende a vender o produto com mais lucro.
Nesse tipo de correlação, dois ativos se movimentam perfeitamente iguais. Ou seja, se um ativo se valoriza 100%, o outro terá a mesma valorização. Tanto para cima, quanto para baixo.
Uma correlação positiva acontece quando dois ativos se movimentam na mesma direção, mas em proporções diferentes entre 0 e 1.
Vamos imaginar que o ativo X e Y têm uma correlação de 0,6.
Nesse exemplo, se o ativo X se valorizar 100%, o ativo Y se valorizará 60%, o mesmo no sentido oposto. A correlação é positiva, porém não perfeita.
Um bom exemplo disso são as próprias ações ordinárias e preferenciais que se movimentam no mesmo sentido mas em proporções um pouco diferentes.
A correlação negativa acontece quando dois ativos caminham em sentidos opostos. Ou seja, enquanto um ativo se valoriza, o outro se desvaloriza, e vice-versa. Nesse caso a variação é de 0 a -1.
Por exemplo, considere que um ativo C e D tenham uma correlação de – 0,3. Quando o ativo C se valoriza 100%, o ativo D se desvaloriza 30%.
Um bom exemplo de correlação negativa é o Ibovespa e o Dólar que tendem a se mover inversamente.
Ou seja, quando há uma boa expectativa sobre a economia a bolsa sobe, há mais investimento no país, aumenta o fluxo de dólar e a cotação da moeda americana cai.
Por fim, a correlação perfeitamente negativa acontece quando a correlação entre dois ativos é exatamente -1.
Ou seja, eles se relacionam de forma inversamente proporcional perfeitamente. Nesse caso, quando um ativo se valoriza 100%, o outro se desvaloriza 100%.
Quando um investidor decide montar uma carteira de investimentos, ele busca maximizar o lucro e ao mesmo tempo minimizar o risco dela, encontrando a relação risco x retorno mais adequada ao seu perfil do investidor.
Portanto, no momento de analisar as ações que irão compor a carteira, a correlação tem um papel fundamental, uma vez que dois ativos com correlação negativa podem ser usados para diminuir o risco do investimento.
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