Investir durante a pandemia é um assunto que vem ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros.
Pelo menos, é o que mostra a pesquisa realizada em 2020, pelo Instituto Locomotiva em parceria com a Xpeed – a escola de investimentos da XP -, que entrevistou 1.500 pessoas e constatou que 41% delas passaram a pesquisar mais sobre assuntos financeiros.
Sem dúvidas, a crise trazida pelo coronavirus teve mais impactos negativos do que positivos e, de um momento para o outro fomos forçados a mudar de vida e a repensar os nossos modelos econômicos.
Neste contexto, surge-nos uma questão a qual procuraremos responder: será que vale a pena investir em tempos de pandemia? Ou será que é muito arriscado?
Índice
Certamente, aprendemos muitas coisas com as alterações que fomos forçados a fazer, sendo que destacamos algumas aprendizagens que deverão mudar alguns dos nossos hábitos:
Quando falamos da segurança financeira da família, costumamos falar de seguros e de fundos de emergência. Já constituiu o seu ou continua a jogar com as probabilidades?
O combate à pandemia fez-se em várias frentes.
Na vertente econômica e dependendo do país, assistimos a um aumento bastante expressivo da despesa pública, seja com prestações sociais ou com medidas de apoio às empresas.
Por outro lado, o rendimento das famílias caiu e as pequenas empresas ou empresas mais frágeis financeiramente tiveram de fechar portas.
É certo que o cenário não é animador e que no curto prazo podemos ser tentados a “lamber as feridas”.
No entanto, deveremos ser rápidos e não perder tempo. Estas mudanças vão obrigar as famílias a:
Esperamos que tenha ficado claro do que falamos acima de que a questão não é tanto sobre se devemos investir, mas antes como devemos investir. É certo que temos de poupar dinheiro.
É também certo que se não investimos vamos perder dinheiro, fruto do efeito da inflação (aliás, este é um dos grandes riscos econômicos para os próximos meses).
Logo, temos de encontrar formas de nos sentirmos confortáveis com os investimentos que vamos ter obrigatoriamente de fazer.
Somos adeptos de uma postura de investimento despreocupada que atribua ao dinheiro apenas a importância que tem realmente.
Ou seja, defendemos que temos de investir naquilo que conhecemos e com estratégias bem delineadas.
Mas defendemos que o dinheiro é um meio e não um fim, pelo que não devemos dedicar demasiado tempo ao dinheiro. Dito isto, algumas dicas para investir durante a pandemia:
Podemos ter investimentos diretos, mas devemos privilegiar o investimento em instrumentos de investimento coletivo, com especial destaque para os ETFs que nos permitem uma grande diversificação a um baixo custo.
Procure diversificar:
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Para além do investimento diversificado, deveremos criar verdadeiros hábitos de poupança, investindo de forma regular e automática.
Da mesma forma, o investimento regular permite-nos controlar as emoções e investir em momentos bons e momentos maus (tendemos a investir quando o mercado está a crescer e vendemos muitas vezes quando está em queda, quando por vezes o contrário é o mais acertado).
Na prática, alisamos os momentos de compra.
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Se estiver com os olhos no longo prazo tem de ter um cuidado redobrado quando pensa nos custos/comissões e nos impostos.
Afinal, se uma diferença é pequena num investimento a 12 meses, se falamos de investimentos para 10 anos esse efeito amplifica-se.
Assim, procure aplicações financeiras com baixos custos e conheça o enquadramento fiscal das várias soluções.
Por fim, encerraremos com uma constatação: Muito se fala da crise e dos impactos econômicos e financeiros dela, mas o certo é que os principais mercados no mundo estão perto dos máximos.
Os Bancos Centrais e os governos estão a colocar muito dinheiro em circulação, acabando por inflacionar os ativos de risco que vão valorizando consistentemente.
É certo que há vencedores e é importante conhece-los, mas tem compensado em muito estar exposto ao risco. Ou seja, a renda variável ainda segue dando mais retorno que a renda fixa, por exemplo.
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