A poupança, durante muito tempo, foi o tipo de investimento favorito dos brasileiros. Entretanto, essa situação têm mudado desde que seus rendimentos passaram a ficar abaixo da inflação.
Dados da Anbima de 2020 mostram que, em 2018, o número de brasileiros que investiam na poupança era de 88%. Em 2019, esse número caiu para 84%, mostrando que o produto vem perdendo participação.
Mas não se engane: Ele segue sendo o tipo de “investimento” mais utilizado.
Neste artigo, você vai ter acesso a dados e 5 verdades para decidir se deixar dinheiro na poupança ainda vale a pena em 2021 e conhecerá também outros tipos de investimentos que podem dar lugar à caderneta de poupança.
Índice
Poupar é preciso.
Essa verdade indiscutível pode nos induzir a pensar que a melhor forma de fazer isso é colocar dinheiro em uma caderneta de poupança como faziam nossos pais e avós.
Mas o Brasil mudou, principalmente nos últimos anos, e a nossa mentalidade precisa acompanhar as mudanças.
O bom hábito de guardar dinheiro deve ser preservado, entretanto a forma de guardar e rentabilizar precisa constantemente ser repensada.
É incrível, em 2021, ainda estarmos refletindo sobre por que investir em poupança deixou de ser interessante.
Mercado Financeiro em 2021: Onde investir?
Diante das claras desvantagens, já deveríamos ter aprendido a lição de que tal investimento nos dias atuais significa prejuízo líquido e certo.
Desde os tempos de Dom Pedro o brasileiro guarda suas economias na poupança, isso faz parte da nossa cultura, mas será que essa ainda é a melhor forma de investir?
A resposta pode parecer óbvia para alguns, mas para muitos não é bem assim.
Um estudo da Anbima mostra que 90% dos brasileiros conhecem a poupança e outros 88% guardam dinheiro nela. Fora isso, bilhões de reais continuam sendo investidos em poupança a cada ano.
Então faz todo sentido continuar refletindo se investir em poupança ainda vale a pena.
Apenas essa razão já seria suficiente para justificar que deixar dinheiro na poupança não vale mais a pena.
Por exemplo, hoje a maioria das cadernetas paga 70% da taxa Selic que está em 2,75% ao ano em 2021. Isso significa que a poupança oferece uma rentabilidade de 1,92% ao ano, enquanto a inflação em 2020 chegou a 4,52%.
Em termos práticos, quem investir 10 mil reais em um ano pode ter uma rentabilidade de R$192,00, enquanto a inflação pode levar R$452,00 do seu dinheiro, um prejuízo claro e evidente de 260 reais não compensados pela isenção de IR oferecida pela poupança.
A poupança tem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para proteger o investidor de uma possível crise nas instituições financeiras.
O limite é de R$ 250 mil por pessoa física ou jurídica em cada instituição, com um limite de 1 milhão de reais renovados a cada quatro anos.
No entanto, existem outros títulos privados amparados pela mesma garantia como o CDB, LCI e LCA ambos com rentabilidade e liquidez melhores.
Além dos produtos bancários, é possível investir em títulos públicos do Tesouro Direto tidos como os mais seguros do país, com rentabilidade e liquidez bem melhores do que a poupança.
Somente essas possibilidades já deveriam encorajar o investidor a transferir suas economias da poupança para oportunidades mais favoráveis ao seu bolso.
Investir de forma segura e rentável requer dedicação e conhecimento, algo que toma tempo e pode comprometer não só a vida profissional como também os relacionamentos.
A novidade é que hoje se pode contar com o auxílio de uma gestão profissional para os seus investimentos sem sair de casa, algo que até pouco tempo somente era possível para carteiras milionárias.
É importante buscar uma assessoria confiável que trabalhe para o sucesso do seu investimento e não apenas para a instituição, que além da expertise ofereça também transparência no que faz e resultados consistentes.
De acordo com a opinião de Rodrigo Akio, gestor na Fiere Investimentos, “é fundamental buscar instituições e profissionais registrados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), entidade vinculada ao ministério da economia que fiscaliza e normatiza o mercado de capitais no Brasil”.
Com os avanços tecnológicos todo esse atendimento pode ser oferecido de forma remota, desde os primeiros contatos, envolvendo a apresentação de como o trabalho é desenvolvido, à estratégia de acordo com perfis, assinatura digital dos contratos, abertura das contas, até os aportes e resgates.
Tudo isto pode ser feito no conforto de onde quer que esteja o investidor e em horário de sua conveniência.
Nunca o mercado de ações foi tão acessível.
Qualquer pessoa pode utilizar um home broker em seu celular a qualquer hora onde quer que esteja independente de ser especialista.
Por outro lado, não se pode contar com a sorte, e a maioria dos que se aventuram acaba perdendo muito dinheiro na bolsa.
É inocente pensar que vídeos da internet ou cursos online são suficientes para preparar o investidor para enfrentar o mercado de ações.
Considerando o alto risco da renda variável, comparar as operações em bolsa com investimento em poupança, à primeira vista pode parecer uma mudança muito brusca, mas com estratégia é possível começar aos poucos e de forma segura.
O melhor caminho é contar com uma assessoria competente, os gastos serão bem menores do que os prejuízos do aprendizado solitário.
Além da expertise para operar no mercado de ações, a assessoria ajuda o investidor a manter uma postura correta e equilibrada diante das oscilações e volatilidades, desenvolvendo um trabalho sustentável que não prejudique o sono nem a saúde do investidor.
Investir em poupança pode ser algo limitador inclusive do ponto de vista intelectual.
É claro que a maioria das pessoas deseja que seu dinheiro valorize, enquanto outras apenas se contentam em não perder.
Poupar é uma forma de se prevenir quanto às incertezas do futuro, mas também de construir riqueza.
Mas não apenas isto!
Buscar conhecimento sobre novas formas de investir aumenta a cultura e a capacidade intelectual das pessoas. O investidor passa a ter interesse sobre diferentes assuntos como economia, finanças, política e outros fatos que impactam o mercado financeiro dentro e fora do país.
Tantas informações contribuem fortemente para formar uma percepção melhor da realidade de maneira que a vida pode ganhar um novo sentido, além de melhorar habilidades como planejamento, disciplina, poder de negociação e responsabilidade, considerando ainda que investir pressupõe capacidade de controle financeiro e emocional, bem como de administração financeira.
Tal amplitude de experiências e conhecimentos significa um enorme ganho em se falando de desenvolvimento pessoal. Ou seja a pessoa cresce também como um ser humano melhor, mais equilibrado e mais culto.
Diante destas e outras razões que poderíamos considerar, não há desculpa para continuar perdendo tempo e dinheiro nas cadernetas de poupança, já que existem outras possibilidades seguras e mais rentáveis disponíveis no cenário atual.
Com tantas facilidades, tudo o que é necessário fazer é dedicar inicialmente um pouco mais de tempo buscando preparo e aprendizado.
Você pode ainda fazer tudo isto com apoio de especialistas aptos a identificarem as melhores oportunidades do mercado.
Além de ganhos financeiros, tal mudança de comportamento proporcionará melhores hábitos e desenvolvimento pessoal em outras áreas da vida.
Superadas as dúvidas, é hora de dedicar-se a organizar suas finanças para começar a poupar e a investir seu dinheiro em opções melhores e mais inteligentes, ao invés de insistir nas cadernetas de poupanças que não acompanharam tantas evoluções e não conseguem superar as melhores condições que outros tipos de investimentos oferecem para rentabilizar seu patrimônio.
E aí, depois de todos os argumentos apresentados, você ainda acha que vale a pena investir na poupança? Compartilhe conosco a sua opinião nos comentários.
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Esse artigo foi escrito por Maria Rosana de Alcântara, Gerente de Sucesso da Fiere Investimentos, bacharel em Direito e comprometida com o sucesso dos investidores.
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