O mercado gamer está em expansão, com estimativas de crescimento acima dos 10% para a América Latina.
Desta forma, os investidores têm visto, cada vez mais, a indústria de games como uma opção de investimentos.
Por isso, neste artigo, você vai entender melhor os motivos que têm levado à expansão deste setor e como você pode aproveitar a alta para diversificar sua carteira.
Índice
Em primeiro lugar, um dos motivos da expansão da indústria de games é que com o isolamento social, as pessoas tiveram de se entreter dentro de casa.
Nesse sentido, jogar foi uma forma encontrada por crianças e adolescentes para se distrair, além de manter contato com os colegas, já que em muitos jogos há comunicação com outros usuários.
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Com bastante tempo em casa, os jogos apareceram como um passatempo estimulante e cada vez mais acessível.
Por isso, não é de se estranhar os dados:
De acordo com a Newzoo, esse setor cresce cerca de 10% ao ano, com uma receita de quase US$ 150 bilhões em 2019, e deve gerar US$ 180 bilhões em 2021.
Já as estimativas da Avenue Securities mostram que o mercado gamer já vale mais do que as indústrias de cinema e música somadas.
Assim como os vídeos on demand e canais de streaming, que estão em alta, os games também têm planos de assinaturas mensais.
Por exemplo, o Xbox Game Pass, da Microsoft, já apresenta quase 20 milhões de usuários.
Enquanto isso, a Google criou o Stadia, a Apple lançou o Arcade, e a Amazon, o Luna, que são plataformas de streaming de jogos.
O Facebook também testa sua própria plataforma para agarrar uma parcela desse mercado promissor.
As vendas digitais dos jogos crescem, como no caso da Activision Blizzard, que reportou crescimento de mais de 50% em novembro de 2020, em comparação com o ano anterior, chegando a um faturamento de quase US$ 2 bilhões em somente um trimestre.
Sendo assim, os consumidores de games estão sempre ligados nos novos jogos para entretenimento.
O que era somente uma brincadeira vem se tornando profissional.
Enquanto, antigamente, crianças, adolescentes e adultos engajavam nos games em casa por diversão, agora existem os eSports.
Os games foram se tornando mais coletivos, com conexão em alta velocidade, o que fez com que os usuários explorassem suas habilidades estratégicas.
As novas dinâmicas de jogo proporcionaram a possibilidade de criação de equipes, que formaram ligas e competições.
Assim, o eSport vem conquistando cada vez mais adeptos e jogadores profissionais.
As competições estão mais elaboradas, e até as transmissões delas já alcançam um novo potencial.
Além de simplesmente jogar por diversão, os amantes de games agora também assistem àqueles que competem.
Projeções do grupo Goldman Sachs incluem receitas de quase US$ 3 bilhões em eSports para 2022.
Eles preveem que esses jogos eletrônicos alcancem uma audiência similar até a da liga de futebol americano NFL, nos Estados Unidos.
As oportunidades na área parecem crescer em diversas direções, e até marcas esportivas estão entrando na onda do eSport.
No Brasil, já existe a Confederação Brasileira de eSports (CBeS), que é um órgão sem fins econômicos que representa, organiza, apoia e desenvolve o eSport no Brasil.
Assim, o eSport vai abrindo frentes com cyber atletas, times e ligas.
Se as crianças de gerações passadas sonhavam em ser jogadores e jogadoras de futebol ou de vôlei, as de agora almejam se tornar cyber atletas.
Muitos esportes como o skate e o kart podem ser vividos fora do videogame, já que as crianças e os adolescentes não devem ficar em frente às telas por muito tempo.
Por isso, os especialistas indicam que o videogame deve ser usado no máximo até nove horas por semana.
Afinal, jogar por muito tempo pode interferir nas horas de sono e afetar o desempenho escolar.
Para quem curte uma ação de jogos fora das telas, é possível usar pistolas airsoft para participar de uma simulação de combates de guerra ou operações policiais.
O jogo que também é chamado de esporte airsoft se faz em equipes.
O objetivo pode ser tanto eliminar os adversários ou um determinado membro, como a captura de um objeto. Quem é atingido sai da partida.
É uma maneira de se engajar em um cenário fora dos videogames.
Para quem quer investir nesse mercado promissor, é possível comprar ações de empresas que atuam na área.
E elas têm tido resultados positivos, veja:
A Nintendo, por exemplo, teve seu melhor trimestre em 12 anos, com lucro de US$ 1 bilhão em 2020.
A venda de seu console Switch disparou, com um recorde de 70 milhões vendidos, e o crescimento na bolsa foi de quase 30% no começo de 2020.
A Sony e a Microsoft, por sua vez, lançaram o PlayStation 5 e o Xbox Series X, respectivamente, e também obtiveram sucesso de vendas.
Há, ainda, uma gama de oportunidades, como empresas que desenvolvem os jogos, empresas de processadores gráficos, desenvolvedores de consoles, entre outras.
Também é possível adquirir ações via corretoras nos Estados Unidos, como da Microsoft, Sony, Google, Disney, Activision Blizzard, EA, NVIDIA e AMD.
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Por fim vale ressaltar que o mundo dos videogames conquista cada vez mais adeptos e se apresenta como uma possibilidade de investimento.
Afinal, o isolamento social fez com que muitos se conectassem com colegas e amigos, através das novas possibilidades de contato nos jogos.
E você? Já investe no mercado gamer? Conte para a gente nos comentários.
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