No momento de investir existem algumas alternativas como investimentos pré-fixados, pós-fixados e mistos, sendo que a escolha deles depende do perfil de investidor de cada um.
Além disso, a escolha entre os investimentos pré-fixados, pós-fixados e mistos deve levar em consideração as perspectivas para economia no curto e longo prazo.
Por isso, neste artigo você vai entender a diferença entre esses tipos de investimentos e ter as informações que você precisa para escolher a melhor opção para você.
Índice
Dentro do mercado financeiro existem os investimentos de renda fixa e renda variável.
A principal diferença entre eles é que o primeiro é considerado um investimento seguro ao passo que o segundo é considerado um investimento de risco.
Por isso, antes de escolher entre um e outro é importante saber o seu perfil de investidor. Afinal, ele leva em consideração o seu momento de vida, a sua habilidade de lidar com o risco e também a sua experiência no mercado.
No entanto, dentro dos investimentos de renda fixa existem 3 tipos de investimentos: pré-fixados, pós-fixados e mistos.
Entender a diferença entre eles é essencial para a tomada de decisão. Conheça agora as peculiaridades de cada um:
Os investimentos pós-fixados são aqueles que seguem algum indicador.
Sendo assim, não é possível saber exatamente qual será a rentabilidade do investimento no momento da sua contratação, uma vez que ela irá variar de acordo com o indicador que for escolhido.
No mercado financeiro existem alguns índices que costumam servir de base para a rentabilidade dos investimentos pós-fixados, sendo eles:
O CDI diz respeito aos juros que são cobrados pelos empréstimos feitos de um banco a outro banco em um prazo curtíssimo de tempo.
Normalmente, esse índice costuma ser muito próximo da taxa Selic.
Essa por sua vez, é a taxa básica de juros da economia que é definida a cada 45 dias nas reuniões do Copom (Comitê de Políticas Monetárias). A definição da Taxa Selic é determinada segundo a estratégia macroeconômica do governo.
Já o IPCA é um indicador desenvolvido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que mede a inflação no país.
Por fim, o IGP-M também é um indicador da inflação, só que ele foi desenvolvido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e usa uma metodologia diferente do IPCA.
Dessa forma, os investimentos pós-fixados costumam seguir esses indicadores. Por exemplo, calcula-se a rentabilidade do CDB com base no CDI.
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Existem também alguns títulos do Tesouro Direto pós-fixados como o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA que têm a rentabilidade atrelada a esses dois indicadores respectivamente.
Embora a rentabilidade desses investimentos não seja conhecida antecipadamente, eles possuem baixo risco uma vez que a variação desses indicadores não costuma oscilar tanto.
Além disso, esses são os investimentos mais seguros, afinal, por seguirem os principais indicadores econômicos, eles costumam proteger o investidor da inflação.
Os investimentos pré-fixados têm por principal característica saber qual será a rentabilidade de um investimento antecipadamente.
Esse é um formato bastante comum nos investimentos de Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).
Resumidamente, neste formato de investimento o investidor sabe qual será exatamente a sua rentabilidade logo na contratação do investimento, sendo que ela não muda.
Ou seja, se a rentabilidade for de 10% ao ano, essa será a remuneração do investidor.
Esse tipo de investimento em renda fixa é um pouco mais arriscado que o investimento pós-fixado. Pois, se a taxa de juros da economia ou a inflação forem superiores à taxa do investimento ao ano, o investidor perderá poder de compra.
Por isso, indica-se o investimento pré-fixado para investidores mais experientes que sabem fazer uma boa leitura da economia.
Ou seja, quando há uma expectativa de queda na Taxa Selic futura, investimentos pré-fixados podem ser uma boa aposta.
Os investimentos mistos são aqueles que unem contratos pré-fixados e pós-fixados. Ou seja, um investidor pode diversificar o seu capital como uma forma de se proteger.
Quem investe em títulos do Tesouro Direto costuma fazer essa diversificação, uma vez que existem opções pré-fixadas, e pós-fixadas amparada na Selic e no IPCA.
No momento de escolher o ativo é essencial levar em conta a sua liquidez, uma vez que os ativos pós-fixados normalmente são mais líquidos, ao passo que os ativos pré-fixados possuem um prazo de resgate determinado.
Sendo assim, o prazo de resgate do capital também é um fator determinante na escolha entre um investimento pré-fixado, pós-fixado ou misto.
Agora é a sua vez: Você investe em um investimento pré-fixado, pós-fixado ou misto? Conte para a gente nos comentários!
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