Com a popularização de investimentos em geral, o investimento para pessoa jurídica está se tornando cada vez mais comum.
Por isso, caso ainda não tenha se interessado, esse é um bom momento para buscar opções para fazer render ainda mais o capital de sua empresa!
Mas, atenção: A recomendação para pessoa jurídica é sempre priorizar opções com menor risco.
Por esse motivo, os fundos de renda fixa atendem melhor às necessidades pessoas jurídicas que querem fazer investimentos.
Afinal, além de oferecerem ganhos mais previsíveis, se adequam melhor ao planejamento mensal da empresa.
Neste artigo, você vai ver a importância opções de investimento para pessoa jurídica, e a importância para a sua empresa.
Índice
Em suma, as opções de investimentos para pessoa jurídica possibilitam que o investidor aumente o lucro da companhia.
Afinal, diferentemente da conta corrente, esses investimentos fazem o seu dinheiro render!
Consequente, “retornam” em melhorias para sua própria empresa.
Melhorias essas que vão desde a estrutura à criação de uma reserva para futuras expansões.
Da mesma forma, pode-se aplicar o investimento nas técnicas de employer branding que, na tradução livre, trata-se de gestão de marca, onde existe investimento em estrutura e equipe.
Vale ressaltar que, além de mais seguras, as opções em renda fixa recolhem impostos diretamente da fonte.
Dessa maneira, fica mais fácil deduzir e calcular quanto será pago mensalmente pela empresa, com base no lucro dos investimentos.
Porém, atenção: tanto os lucros da empresa, quanto os rendimentos das aplicações são pagos separadamente.
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Como já adiantamos no início deste artigo, as opções de investimento para pessoa jurídica são um pouco mais restritas do que para a pessoa física.
Afinal, há diferenças importantes nas regras de alguns produtos.
Por exemplo, o Tesouro Direto é um investimento que não pode ser feito por empresas.
Veja abaixo 3 opções de investimento para pessoa jurídica (PJ):
Dentre as opções de renda fixa, a mais indicada para PJs que pretendem ter lucro sólido é o Crédito de Depósito Bancário (CDB).
Ele oferece diferentes prazos e rentabilidade, possibilitando que haja um planejamento prévio e uma base de quanto e quando virão os lucros obtidos.
Em outras palavras, o CBD é um empréstimo que você faz aos bancos, e seu rendimento são os juros que te pagam por isso.
A melhor parte é que, ainda que o banco “quebre”, as instituições mantenedoras garantem que você não perderá seu investimento.
A reposição é de até R$ 250 mil, dando à empresa uma segurança maior do que qualquer outro investimento.
Por mais que os lucros sejam diários, recomenda-se evitar resgates em um curto espaço de tempo, pois os IOFs (Impostos sobre Operações Financeiras) são cobrados para saques inferiores a 180 dias.
Com isso, quanto mais tempo você levar para resgatar seus rendimentos, menor será sua taxa de IOF. Dependendo do prazo, essa taxa é isenta.
É sempre válido atentar-se aos valores e prazos de cada operação.
Ainda seguindo as opções de renda fixa, podemos citar LCI e LCA, que são Letras de Crédito, tanto imobiliárias, quanto do agronegócio.
Ou seja, são títulos emitidos por instituições financeiras para que elas consigam recursos para fazer financiamentos nos respectivos segmentos.
Na LCA, a renda é revertida a empresas do segmento agrário ou pequenos produtores.
Nessas opções, o investidor determina um valor “x” de aplicação, que sofrerá correções até o vencimento do título.
O lucro baseia-se nos juros gerados nesse período.
É importante ressaltar que o valor aplicado só poderá ser resgatado no vencimento do título.
As LCI e LCA também estão indexadas ao CDI, como no CDB, e o valor de suas taxas caminham próximas à Selic.
Nessa opção de investimento, os investidores estão isentos de IOFs ou quaisquer tributos.
Assim, investidor recebe o rendimento integralmente, o que torna essa opção ainda mais interessante.
Outra possibilidade para quem está disposto a se arriscar é a compra de ações.
A B3 oferece algumas opções de investimentos a curto e longo prazo.
Para pessoas jurídicas, recomenda-se a compra de ações visando ser sócio de outra empresa.
Assim, você lucra tanto com vendas futuras, caso suas ações valorizem, quanto com a empresa à qual você venha a se associar.
Em linhas gerais, existem opções para atender a cada perfil de investidor e suas necessidades.
O mais indicado é que o investidor busque corretoras independentes, para auxiliar na escolha de como investir. Afinal, eles apresentam mais e melhores opções do que os bancos geralmente oferecem.
O especialista Felipe Silva, economista na FIPE, recomenda que investimentos PJ sejam feitos de forma mais cautelosa.
Ainda que opções como a compra de ações sejam mais agradáveis aos olhos, partindo da premissa que tendem a ser mais rentáveis, devemos considerar que, por se tratar do capital de uma organização, opções mais seguras e de resgate em um prazo menor (opções de liquidez diária), acabam sendo mais interessantes.
Afinal, possibilitam que o investidor, caso precise, consiga fazer resgates emergenciais para sanar eventuais problemas que possam aparecer (no caso do CBD).
Ou ainda saibam quanto e quando receberão, sem que venham a sofrer algum tipo de prejuízo (ou lidar com eventuais surpresas) nos investimentos, como é o caso de LCA e LCI.
Expostas as opções, mostramos que é, sim, possível que os investidores tenham lucro investindo como pessoa jurídica.
É importante considerar seus objetivos e buscar a melhor opção, visando seus objetivos como empresa e empresário.
Recomenda-se diversificar as opções de investimento, para administrar possíveis situações.
Além disso, claro, acompanhar sempre o financeiro de sua instituição e das quais pretende investir suas finanças.
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