É possível construir uma carteira semanal com o objetivo de bater os juros da renda fixa? Neste artigo, você vai ver que sim e verá também algumas estratégias para isso.
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Há uns bons meses, desde que a nossa taxa de juros veio bem abaixo dos dois dígitos, a renda variável passou a despertar o interesse dos investidores, especialmente os antigos “rentistas”.
A realidade mudou e muitos precisaram aprender a tomar risco para melhorar seus retornos.
Portanto, ainda que exista um cenário de aumento dos juros em função da inflação, a diversificação através da renda variável vem se mostrando como ótima opção para melhorar os rendimentos.
Então, vamos direto ao assunto: como montar uma carteira semanal?
O primeiro ponto importante é que se trata de uma estratégia de risco mais alto do que investir em renda fixa ou mesmo alocar em ativos de renda variável para o longo prazo.
Contudo, tenha em mente que você não deveria colocar todo o seu capital nessa estratégia.
Os principais ativos para compor esta carteira seriam às ações, de preferência com alguma liquidez razoável, mas a possibilidade de contratos futuros ou até mesmo commodities agrícolas não está descartada.
Neste caso, apenas redobre a sua atenção com o fato desses ativos serem alavancados, ok?
Com relação a estratégia, embora não se trate de operações de curtíssimo prazo, também não estamos falando de operações mais longas em que se faça uso da análise fundamentalista, baseada no balanço trimestral de resultados da companhia. Então…
Para ganhar dinheiro com esse tipo de operação é consenso que a Análise Gráfica atende muito bem a proposta.
Aqui podemos incluir desde a escola do Price Action, indicadores técnicos, estratégias quantitativas até alguns insights de fluxo. Bom, que tal alguns exemplos?
Muitos ativos fazem movimentos tendenciais curtos que podem ser rastreados por médias móveis ou até detectados através de osciladores, como o IFR.
Os padrões gráficos de reversão ou continuidade, assim como as figuras de candle, também podem ter espaço na estratégia. Tudo vai depender muito do perfil e preferências do trader.
Com relação aos time frames, os mais comuns são de 30 ou 60 minutos, mas tempos mais baixos como o de 15 minutos podem ajudar a dar precisão e o período diário pode confirmar suportes e resistências mais importantes.
Aliás, é importante variar os tempos gráficos para fazer uma análise completa.
Pode parecer complexo pela quantidade de possibilidades, mas saiba que apesar desta gama ampla de táticas, é comum os traders se restringirem a apenas uma seleção de parâmetros de sua preferência.
Com isso, temos umas boas vantagens em montar uma carteira semanal.
Se compararmos com as operações de day trade, podemos dizer que uma carteira semanal demanda menos tempo para acompanhar o mercado e gerenciar as operações.
Por outro lado, as posições são curtas o suficientes para aproveitar oscilações intermediárias, que não fazem muito sentido para o longo prazo.
Com a variação semanal temos uma brecha para atuar num período menos frenético que o day trade, mas, por outro lado, não tão monótono quanto às operações de longo prazo.
É claro que, como toda modalidade operacional, esta requer prática e ajustes até encontrar o que (e como) vai performar melhor, mas os retornos são interessantes.
Então, caso você queira saber mais sobre isso, fica a recomendação da aula: A construção de uma carteira semanal.
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