As criptomoedas mais famosas se proliferaram nos últimos anos e conquistam cada vez mais investidores. A mais conhecida é a Bitcoin, porém existem muitas outras criptomoedas.
Por isso, nesse artigo você vai entender quais são as criptomoedas mais famosas, qual a diferença entre elas e como você pode começar a investir.
Índice
As criptomoedas são moedas digitais que não são atreladas a nenhum governo. Os processos ocorrem online e são regidos por demanda e oferta.
Por isso, são consideradas como um investimento de risco, já que o preço pode variar bastante.
As moedas digitais são descentralizadas e funcionam através de sistemas de criptografia, que protegem as transações.
Em outras palavras, isso quer dizer que elas só existem no ambiente virtual: não há notas físicas ou moedas.
Desta forma, é preciso abrir uma conta em uma corretora de moedas virtuais para comprá-las.
Cada corretora tem um valor mínimo para compra em criptomoedas.
Além de investir em uma unidade, é possível também investir em uma fração de criptomoeda.
A vantagem de investir em criptomoedas são os altos potenciais de retorno, a proteção por fraude em pagamentos, a diversificação nos investimentos e a liquidez.
As desvantagens são também a alta volatilidade, que pode levar a grandes perdas, e também a falta de regulamentação.
Por isso, antes de investir nas criptomoedas mais famosas, é preciso descobrir qual o seu perfil de investidor. Desta forma, você poderá entender se esse é um investimento indicado para o seu perfil ou se é melhor deixar esse investimento de lado.
As criptomoedas mais famosas, atualmente são:
Porém, esse mercado ainda pode expandir muito mais! Afinal, o Paypal já liberou usar algumas criptomoedas como método de pagamento nos Estados Unidos, e a Visa também anunciou que irá aceitar moedas virtuais em transações.
No Brasil, alguns negócios já aceitam criptomoedas como forma de pagamento, como um estúdio de tatuagem e uma clínica veterinária em São Paulo, um hotel em Brasília e até uma incorporadora de empreendimentos imobiliários.
Mas, agora, vamos entender um pouco sobre cada uma das criptomoedas citadas:
O Bitcoin é a moeda virtual mais famosa e mais negociada do mundo.
Por isso, é estimado um mercado de Bitcoin de mais de US$ 1 trilhão.
Para se ter uma ideia, 1 Bitcoin atualmente equivale a mais de R$ 150 mil.
Quem investiu em Bitcoins no começo de sua existência, em 2009, se deu muito bem com a valorização astronômica dos últimos anos.
Nas últimas semanas, os investimentos em Bitcoin tiveram queda, mas o mercado já prevê a retomada no 4º trimestre.
Quer saber quanto você teria, se tivesse investido em bitcoins? Conheça a calculadora da máquina do tempo.
A Ethereum é outra moeda digital que começou a operar em 2015.
É considerada a segunda maior criptomoeda do mundo, criada por um programador e que funciona através de registro digital.
O valor de 1 Ether atualmente é de mais de R$ 10 mil. Também é possível comprar essa moeda de maneira fracionada.
O Tether, por sua vez, foi lançado em 2014 e se iniciou para equivaler ao dólar americano.
Assim, cada 1 Tether seria US$ 1, e a paridade com a moeda americana vai se mantendo.
Por exemplo, 1 Tether nos dias de hoje equivale a pouco mais de R$ 5.
Já a Ripple, também conhecida por XRP, foi lançada em 2012 e funciona através de blockchain.
A cotação dela é mais acessível que as demais, sendo 1 XRP equivalente a pouco menos de US$ 10.
Porém há controvérsias, sendo que a criptomoeda pode vir a ser considerada uma ação. Mesmo assim, desde sua criação, ela se valorizou cerca de 30%.
A Chainlink é outra moeda virtual que opera por blockchain e foi criada em 2017. Ela funciona como uma rede oracle descentralizada. Esse criptoativo teve alta valorização nos últimos anos.
Por exemplo, em 2019, foi a criptomoeda que mais se valorizou. Com pouco mais de R$ 80, é possível comprar 1 Chainlink.
As criptomoedas não são controladas pelo Banco Central de país algum.
Também há questões e dúvidas de como regulamentá-las – inclusive, no Brasil, onde é objeto de discussão no Congresso Nacional.
Entretanto, para quem faz faculdade de direito, é uma boa oportunidade para entender como vai funcionar a regulamentação das criptomoedas.
Por isso, há Projetos de Lei para sua regulamentação, o que inclui também questões quanto a fraudes envolvendo criptoativos e regras mais claras para proporcionar segurança jurídica.
Apesar disso, a popularidade das criptomoedas tem crescido pelo mundo todo.
A China proibiu instituições financeiras e empresas de pagamento de oferecer criptomoedas como transação. Quando foi feito esse anúncio, a maioria das criptomoedas teve forte queda.
O Reino Unido também tomou ações contra uma plataforma de criptomoeda. Eles proibiram a Binance de operar atividades por lá.
A resposta é: Depende do seu perfil de investidor e da sua aversão ao risco. Um perfil arrojado ou moderado, por exemplo, podem ter em sua carteira investimentos as criptomoedas.
Entretanto, um perfil conservador, deve ficar atento a esse tipo de investimento. Afinal, como vimos, as criptos ainda estão sendo regulamentadas e podem sofrer alterações.
Por exemplo, os Estados Unidos, interessados em coletar impostos, já consideram as Bitcoins como propriedades.
Assim, as criptomoedas entram no imposto como ganho de capital.
As transações em Bitcoins têm os mesmos limites de doação e herança que dinheiro ou propriedades. Assim, os americanos precisam ficar atentos ao adquirir criptomoedas e pagar os impostos devidos.
No Brasil, a Receita Federal também incorporou um código específico na Declaração do Imposto de Renda, com distinções entre Bitcoins, altcoins e stablecoins.
Os brasileiros devem declarar os ganhos com o investimento.
Quem tem criptomoedas deve informar a posse, a partir de R$ 5 mil, além de ganhos de capital acima de R$ 35 mil mensais.
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Já a Costa Rica anunciou que funcionários no país poderão receber legalmente em criptomoedas. A Bolsa das Filipinas pode ser a primeira a oferecer criptomoedas, e aguarda a regulamentação para começar a negociação de criptoativos.
Portanto, a aposta é que, ao serem negociadas na Bolsa, o ambiente de troca das criptmoedas seja mais seguro.
Em outras palavras: A revolução das criptomoedas ainda está para acontecer.
Com muitas pessoas trabalhando de casa e vivendo um mundo virtual, o interesse nelas aumentou.
A expectativa é de que o crescimento das criptomoedas continue. Especialistas indicam, porém, que não se deve investir mais que 5% do patrimônio em criptomoedas, mesmo com previsões favoráveis.
Por último, queremos saber: Você já investe em alguma das criptomoedas mais famosas?
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