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Renda Variável

O Que é Swap e Como Funciona?

Bússola do Investidor
fevereiro 20, 2014

Se você já se perguntou o que é swap, é provável que tenha imaginado um instrumento financeiro complexo e difícil de entender.

Fique tranquilo!

Swap é um derivativo pouco comum entre os investidores pessoa física. Provavelmente você nunca terá que declará-lo como declara ações no imposto de renda. Mas, com este artigo você finalmente entenderá o que ele é e como funciona.

Índice

  • Definição de Swap
  • Para que servem os Swaps
  • Como funciona uma operação de swap
  • Cálculo da variação do swap
  • Tipos de Swaps
  • Swap com taxa de juro
  • Swap cambial
  • Swap de commodities
  • Evolução do Swap

Definição de Swap

Um swap nada mais é do que uma troca de riscos entre duas partes.

Na definição mais formal, swap consiste em um acordo para duas partes trocarem o risco de uma posição ativa (credora), ou passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. Essas trocas (swaps) são bastante comuns com posições envolvendo taxas de juro, moedas e commodities.

Apesar de muitos autores de livros didáticos considerarem o swap uma evolução, sua estrutura é bastante semelhante a dos antigos contratos a termo.

Ainda assim, não adianta saber o que é swap se você não sabe para o que serve. Então, vamos lá!

Para que servem os Swaps

Os swaps são um importante instrumento financeiro para diminuir riscos e, por isto, frequentemente utilizados por empresas, bancos, e instituições de investimento.

Vamos utilizar um exemplo fictício:

1) A empresa Embraer (EMBR3) exporta seus produtos recebendo toda sua receita em dólares (US$), porém, grande parte dos seus custos de produção foram pagos em reais.

2) Uma outra empresa importadora, a “ImportUS”, recebe toda sua receita em reais (R$), porém, usou dólares para comprar os produtos importados.

Se nada mais for feito, qualquer variação cambial neste meio tempo afetará diretamente o resultado dessas duas empresas, para bem ou para mal.

Como ambas as empresas não querem ficar expostas ao risco de câmbio, elas decidem realizar uma operação swap.

Ambas acordam que, trocarão o risco das moedas, de modo que, quando ocorrer uma variação no câmbio, nenhuma delas estará exposta e não sofrerá grandes variações em seu lucro, sejam elas boas ou ruins.

Como funciona uma operação de swap

No mercado de swap, você negocia a troca de rentabilidade entre dois bens (mercadorias ou ativos financeiros) a partir da aplicação da rentabilidade de ambos a um valor em reais.

Vamos ver um exemplo prático: swap de ouro × bovespa.

No vencimento do contrato, se a valorização do ouro for inferior à variação do Ibovespa negociada entre as partes, receberá a diferença a parte que comprou Ibovespa e vendeu ouro. Nesse exemplo, será a instituição A.

Se a rentabilidade do investimento em ouro for superior à variação do Ibovespa, receberá a diferença a parte que comprou ouro e vendeu Ibovespa. No caso, a instituição B.

Cálculo da variação do swap

Imagine que a empresa Petrobras (PETR4) possui um ativo de R$10.000.000, prefixado a 17% ao ano, para receber em 21 dias úteis. A empresa deseja transformar o indexador deste ativo para dólar, + 10% ao ano, sem ter que fazer movimentações de caixa. Para isso, contrata um swap, ficando ativa em dólar + 10% e, passivo em 17%, ao mesmo tempo em que o banco Itaú (ITUB4), que negociou o swap com a empresa, fica ativo a uma taxa prefixada em 17% ao ano e, passivo em dólar + 10% ao ano.

No vencimento do contrato, sobre o valor referencial, serão aplicadas as variações dos indexadores, conforme demonstrado:

Supondo que, no período, a variação cambio foi de 2%.

Posição original: (ativo em taxa pré) R$ 10.000.000,00 × (17/100 + 1) 21 / 252 = R$10.131.696,11

Swap: (passivo em taxa pré) R$ 10.000.000,00 × (17/100 + 1) 21/252 = R$10.131.696,11

Swap: (ativo em dólar)   10.000.000,00 × 1,02 × [(10/100 × 30/360) + 1] = R$10.285.000,00

Pode-se concluir que, a Petrobras receberá do banco um valor líquido de R$153.303,89 (resultado de R$10.285.000,00 – R$10.131.696,00), pois a variação cambial mais 10% ficou acima dos 17% estipulado pela taxa pré.

Tipos de Swaps

Existem inúmeros tipos de swaps. Veja os mais comuns a seguir.

Swap com taxa de juro

Contrato em que as contrapartes trocam indexadores associados a seus ativos ou passivos, e que, uma das variáveis é a taxa de juro.

Exemplo:

Swap taxa de DI × dólar: Trocam-se fluxos de caixa indexados ao DI por fluxos indexados à variação cambial, mais uma taxa de juro negociada entre as partes.

Swap cambial

Também chamado de swap de câmbio,  é um contrato em que se troca o principal e os juros em uma moeda, pelo principal mais os juros em outra moeda.

Exemplo:

Swap fixed-for-fixed de dólar × libra esterlina: trocam-se os montantes iniciais em dólares e libras e, durante o contrato, são feitos pagamentos de juros a uma taxa prefixada para cada moeda.

Swap de índices

Contrato em que se trocam fluxos, sendo um deles associado ao retorno de um índice de preços (como IGP-M, IPC-Fipe, INLPC), ou de um índice de ações (Ibovespa, IBrX-50).

Exemplo:

Swap Ibovespa × taxa de DI: trocam-se fluxos de caixa indexados ao retorno do Ibovespa, mais uma taxa de juro negociada entre as partes por fluxos indexados a uma variação ao DI, ou vice-versa.

Swap de commodities

Contrato por meio do qual duas instituições trocam fluxos associados à variações de cotações de commodities.

 

Evolução do Swap

As transações de swap são uma das inovações mais significativas dos últimos 20 anos no mercado financeiro. Sua importância está no fato de o swap poder ser combinado com a emissão de um título e, dessa forma, viabiliza a troca da natureza da obrigação do tomador do empréstimo.

Para que você tenha ideia sobre o início dessas transações, pode-se afirmar que elas começaram por volta de 1970 e, nessa época, ninguém sabia o que era swap. Com o fim do acordo de Bretton Woods, que decretou o fim do padrão-ouro (determinação de que a quantidade de dinheiro em circulação deveria ter lastro em ouro), as moedas dos países tornaram-se muito voláteis, dificultando as transações comerciais. Com a introdução dos swaps de moedas, o comércio internacional passou a se ancorar em moedas mais fortes, permitindo o fluxo dos negócios.

 


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A Bússola do Investidor é uma fintech brasileira, fundada em 2007, especializada no mercado de investimentos. Seja através de nossas tecnologias ou conteúdos produzidos, nosso propósito é oferecer ao investidor as melhores ferramentas para investir de forma descomplicada.

24 Comments


LCarlosBrito
abril 15, 2013 at 8:01 pm
Reply

Diego, v. pode dar um exemplo prático sobre swap de commodities? Obrigado.


    Diego Wawrzeniak
    abril 16, 2013 at 10:14 am
    Reply

    Um exemplo seria um grande produtor de cana de açucar que troca o risco da flutuação da commoditie por uma taxa de juros fixa, ou pela flutuação do dólar.
    Abraços,

LCarlosBrito
abril 15, 2013 at 8:10 pm
Reply

A revista “Institutional Investor”, de abril de 2013, diz que há uma mudança para a “futurização” do mercado de swaps, onde várias trocas oferecem agora contratos de futuros de swaps híbridos como uma alternativa aos swaps “cleared” (limpos, desonerados?). Consegue explicar isso? Existe aqui essa tendência? Aliás, estamos falando de que perfil de agente econômico?


    Diego Wawrzeniak
    abril 16, 2013 at 10:13 am
    Reply

    Olá Carlos!
    Ainda não estou familiarizado com esta nova tendência no Brasil, porém os swaps são instrumentos financeiros com uma versatilidade tão grande, que é muito comum aparecerem novas categorias constantemente.
    Em relação aos agentes econômicos, estamos sempre falando de grandes empresas, bancos e fundos de investimento. Os Swaps não são operações para investidores pessoa física, principalmente pelo volume de dinheiro envolvido e pela maior dificuldade de estruturação.
    Abraços,

Bruno Gomes
junho 9, 2013 at 6:46 pm
Reply

Muito esclarecedor o artigo, porém fiquei com uma dúvida: como é a formula para o cálculo do swap (ativo em dólar)? Obrigado!


    Diego Wawrzeniak
    junho 10, 2013 at 10:14 am
    Reply

    Olá Bruno,
    O Swap deve ser dólar com alguma outra contraparte (juros, commodities, outra moeda, etc.).
    A ponta ativa em dólar irá receber as variações do dólar e pagar as variações na contraparte. Dependendo das condições do mercado serão exigidos prêmios em alguma dessas pontas.
    Portanto a fórmula seria basicamente % = Variação da Contraparte (%) + Eventual Prêmio (%).
    Abraços,

Ronam
janeiro 30, 2014 at 9:37 am
Reply

Ronam


Priscila Ota
abril 6, 2014 at 7:32 pm
Reply

Muito bacana esse texto!
Estou estudando ‘Introdução à Economia’ e a leitura me esclareceu por completo o significado dos swaps! 😉
Parabéns pelo trabalho!


    Diego Wawrzeniak
    abril 11, 2014 at 9:14 pm
    Reply

    Obrigado Priscila, que bom que gostou!

Maisa
maio 6, 2014 at 10:51 pm
Reply

Olá DIEGO saiu uma reportagem na uol sobre swap hoje 06/05 .Qual a relação com o aumento do dólar?Poderia me explicar a reportagem.Sou estudante de administração e vou fazer a Cpa10 gostaria dessa informação para entender melhor o Swap.Obrigado Maisa


    Diego Wawrzeniak
    maio 7, 2014 at 4:46 pm
    Reply

    Oi Maisa,
    Não sei qual reportagem você está se referindo, poderia compartilhar o link? Obrigado

Daniel Writzl Zini
maio 7, 2014 at 8:13 pm
Reply

Muito boa a explicação Diego, me ajudou bastante. Uma dúvida, aqueles cálculos não fecharam. A taxa de 17% não se multiplicaria diretamente por 21/252? Valeu!


    Diego Wawrzeniak
    maio 18, 2014 at 7:41 am
    Reply

    Oi Daniel,
    Seria multiplicação caso fossem juros simples. Como são juros compostos é usada a potência, elevando o número a 21/252. Abraços

Marcos Chibly
junho 25, 2014 at 1:26 pm
Reply

Diego, a tributação do swap é como renda fixa ou renda variável?


SONIA ROSENAIL
janeiro 23, 2015 at 11:12 am
Reply

Parabéns Diego. Belo trabalho.
Sou Estatístico e me interesso por Economia até para estar antenada com a economia brasileira.
Agora já sei e entendi o que é SWAP.


Wilson
janeiro 30, 2015 at 5:05 pm
Reply

Olá Diego tudo bem?
Específicamente sobre transações de swap com dólar feitas através do banco central, como se processa? O banco central vende ou rola os contratos de swap cambial do dólar certo? Como ele tem feito nos últimos meses, agora quem compra estes contratos ganha no vencimento se o dólar subir ou cair? Outra pergunta, quem compra estes contratos de swap e segura, mas vende contratos de dolar na BM&F e o preço sobe ele também ganha?


Gabriel Domingues Paiva
fevereiro 28, 2015 at 5:09 pm
Reply

Gostaria de parabenizar você, muito exclarecedor seu texto e gostaria de saber se você tem algum livro para indicar sobre a contabilidade de swap. Obrigado.


Cláudio Rubio
março 10, 2015 at 10:03 am
Reply

Bom dia.
Existe Swap a Termo?
Se sim como se caracteriza?


Laercio R de Oliveira
março 25, 2015 at 12:16 pm
Reply

Parabéns pelo artigo. Muito bom. Usei em minhas aulas de economia e indiquei o blog para os alunos


    Dalle Matos
    agosto 18, 2015 at 11:25 am
    Reply

    Olá, bom dia!
    Fiz uma operação 4131 e swap de moedas e juros com a Instituição Financeira, garantindo-me liquidar a operação por CDI + sobretaxa de juros. Fiz também a cessão deste termo de swap ao banco como garantia da operação.. Assim, questiono: ao final, se o passivo do banco for maior que o meu (brusca elevação do Dolar) realizarei a diferença com incidência de impostos?? Ou esta diferença a meu favor estará automaticamente cedida ao banco, sendo também responsabilidade do banco a tributação que venha a incindir sobre o ganho?

GILBERTO
julho 2, 2015 at 3:25 pm
Reply

Gostaria de saber se uma operação swap e uma operação financeira


Jose Portinho Junior
dezembro 13, 2015 at 5:20 am
Reply

Excelente artigo! Creio para os não economistas as premissas dos cálculos, que são distintos, não ficou clara, porque as fórmulas são diferentes se uma taxa é 17% ao ano e outra 10%. Deve haver algo próprio do mercado que não enxergamos, como juro composto explicada acima em outro comentário e para dólar deve ser juro simples?


Jose Portinho Junior
dezembro 13, 2015 at 5:24 am
Reply

Excelente artigo! Creio para os não economistas as premissas dos cálculos, que são distintos, não ficou clara. Deve haver algo próprio do mercado que não enxergamos, como juros compostos, explicada acima em outro comentário, e porque para o dólar deve ser juros simples?


Erisvaldo Santos
fevereiro 21, 2016 at 12:55 pm
Reply

Diego, que referencial tem para identificar sinergias ou ausência delas no chamado swap cambil e swap puro?


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