Investir no exterior tem se tornado desejo de muitos investidores brasileiros.
Entre os motivos para investir fora do Brasil, está a preservação do poder aquisitivo do investidor e o fato deste investimento atrelar-se ao dólar.
Por isso, não é à toa que o número de investidores brasileiros só aumenta, como mostram dados da Anbima. Veja:
Mas, será que fora do Brasil há mesmo boas opções de investimento?
É isso que vamos procurar discutir neste artigo.
Além disso, você verá também um verdadeiro passo a passo para investir no exterior e ganhar com a alta do dólar.
Acompanhe!
Índice
O investimento no exterior consiste na compra de ativos de empresas alocadas fora do nosso país, abrindo um leque maior de oportunidades aos investidores.
Para se ter uma ideia, na lista da B3 aparecem cerca de 1.700 empresas.
Enquanto isso, as bolsas americanas registram 2.987 empresas listadas na Nasdaq e 2.873 na NYSE. Ou seja, mais de 5 mil empresas!
Além de mais opções, as empresas estrangeiras têm seu rendimento atrelado ao dólar ou outra moeda estrangeira, como o euro.
Desta forma, os investimentos no exterior tornam-se mais seguros, já que essas moedas têm menor volatilidade, quando comparadas ao real.
Afinal, a inflação é uma preocupação constante em nosso país.
Para investir no exterior, você deve seguir os passos a seguir cautelosamente.
Mas, não se preocupe: Abaixo, vamos explicar direitinho cada um dos passos citados.
Para começar escolhendo o tipo de investimento no exterior que mais tem a ver com você, listamos abaixo algumas opções.
Mas não se esqueça de antes fazer o seu perfil de investidor para saber se eles são adequados para o seu perfil.
Um Brazilian Depositary Receipt, ou BDR, é um título emitido por um banco brasileiro que representa uma ação de uma companhia de capital aberto com sede no exterior.
Os BDRs são negociados em reais, dentro da própria B3, mas o preço dos ativos varia conforme a moeda de origem – o dólar, por exemplo.
Ou seja, ao adquirir um BDR o investidor brasileiro não se torna acionista de uma empresa estrangeira, mas sim títulos representativos delas.
Atualmente, os investidores pessoas físicas não qualificados, ou seja, que possuem menos de 1 milhão de reais investidos em ativos financeiros, podem comprar ações de multinacionais, como Apple, Amazon, Microsoft, etc., via BDRs.
Os ETFs são fundos espelhados em índices e suas cotas são negociadas em Bolsa da mesma maneira que as ações.
Cada ETF se propõe a representar determinado índice de ações ou um segmento setorial de ações, ou ainda ações de determinados países, sendo administrado por uma corretora de forma passiva.
Por exemplo, os ETFs americanos são os queridinhos dos investidores brasileiros. Afinal, envolvem as big techs do mercado.
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Esse tipo de investimento é o mais comum, já que é feito em real e sem a necessidade de enviar dinheiro para o exterior.
Inclusive, se você já investe em fundos é capaz de já ter parte do seu patrimônio alocada em empresas estrangeiras.
Eventualmente, fundos de investidores de varejo podem destinar até 20% do patrimônio para ativos financeiros no exterior, desde que isso esteja previsto na sua política de investimento.
Da mesma forma, os fundos para os investidores qualificados (ou seja, aqueles que investem pelo menos R$ 1 milhão na B3) podem destinar até 40% em aplicações no exterior.
O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é uma operação financeira de certa complexidade que, em suma, combina um ativo principal de renda fixa, com algum derivativo de renda variável.
Em outras palavras, esse investimento é a versão brasileira das Notas Estruturadas, modalidade que existe há tempos em países da Europa e nos Estados Unidos.
Quando você investe em um COE, você compra um título, emitido por bancos, que aplica grande parte do seu capital em um título de renda fixa (como CDB, LCI e LCA) e uma pequena parcela em um investimento de renda variável, com maior risco e retorno mais agressivo.
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Depois de escolher o tipo de investimento que você deseja fazer, será necessário escolher uma corretora.
Esse é o segundo passo para quem deseja investir no exterior.
No caso do investimento em ETF, BDR ou COE, como eles são negociados diretamente pela B3, não é necessário enviar dinheiro para fora.
Portanto, basta acessar o nosso Guia de Corretoras para comparar as opções disponíveis e escolher a que melhor se adequa às suas necessidades.
Entretanto, se você está pensando em investir diretamente nos fundos internacionais ou em ativos de outras bolsas internacionais, será necessário escolher uma corretora internacional.
Cada uma delas terá sua própria tarifa e serviços, e cabe você pesquisar e comparar.
Porém, para te ajudar nesta tarefa, listamos abaixo algumas das corretoras internacionais mais conhecidas. Veja!
Conseguiu decidir entre elas? Então, vamos ao terceiro passo:
Para começar a fazer suas transações pela corretora escolhida, será preciso enviar uma remessa de dinheiro. Esse é o terceiro passo para investir no exterior!
Para isso, será preciso usar um banco ou corretora de câmbio autorizada pelo Banco Central.
Entre as opções, a Bússola do Investidor possui parceria com a Remessa Online e você, leitor, tem 10% de desconto em todas suas transferências internacionais pela Remessa Online.
Para ter o desconto, é preciso utilizar o cupom “clientebdi”.
Credenciada pelo Banco Central do Brasil, a Remessa Online oferece uma taxa justa, a partir de 1,3%, e as operações são concluídas em até um dia útil.
Basta fazer um cadastro simples, que em poucos instantes tudo vai estar pronto para enviar dinheiro com facilidade.
Agora, vem a parte que ninguém te conta: Você também deve declarar os investimentos internacionais no Imposto de Renda.
As regras de tributação para os diversos tipos de investimentos no exterior variam. Veja!
Vale lembrar que na hora de apurar o seu IR você deve conferir todas as informações para não errar.
Assim, recomendamos uma Calculadora de IR automatizada!
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Essa resposta depende de você, mas é claro que toda decisão de investimento requer cuidado e responsabilidade.
Por isso, é sempre inteligente diversificar sua carteira com produtos para o seu perfil.
Agora, queremos saber: Você já investe no exterior? Como é a sua experiência?
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