Você sabe avaliar criptoativos para escolher a melhor opção de investimento?
Neste artigo, vamos passar por pontos que você deve levar em consideração antes de investir na criptomoeda ‘da moda’.
Índice
Com a criação do Bitcoin e das tecnologias que o compõem, uma série de novas possibilidades relacionadas à criptografia e a redes descentralizadas começaram a surgir.
Diversos projetos com o objetivo de resolver problemas do mundo real apareceram no mercado.
Redes para execução de contratos inteligentes, aplicativos descentralizados, moedas de privacidade, plataforma para vendas de NFTs e diversas outras soluções em diversas blockchain foram desenvolvidas.
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Milhares de criptomoedas foram criadas, sendo a maioria delas cópias sem o propósito do Bitcoin.
Em meio a tantos projetos, muitos sem nenhum futuro ou razão de existência, torna-se necessário realizar uma boa avaliação do criptoativo.
A estratégia do investidor na montagem da sua carteira de investimentos, quando elaborada com uma boa pesquisa e análise, possui uma probabilidade de sucesso muito maior do que aquela realizada sem muito critério.
Antes de uma tomada de decisão de um investimento em qualquer categoria, recomenda-se sempre uma avaliação baseada em critérios objetivos.
Dessa forma, o mercado dos criptoativos não foge dessa recomendação, seja para investimento visando um prazo mais longo ou visando operações mais curtas.
Um dos mais frequentes erros dos investidores iniciantes no mundo das criptomoedas é avaliar apenas os números e gráficos relacionados a elas.
Chegando ao ponto de comparar o preço de uma unidade do ativo com o preço da unidade de outro e decidir considerando apenas aquele cujo valor se apresentou mais atrativo.
O grande problema com esse tipo de análise extremamente superficial é que os criptoativos, além de possuírem características totalmente diferentes entre si, são emitidos por empresas que propõem a prestação de um serviço ou a resolução de um problema de maneiras completamente distintas.
Dessa forma, o ideal é não se restringir à observação de poucos indicadores, mas sim realizar uma análise sistêmica, levando em consideração minimamente as principais métricas do ativo em questão.
A análise técnica considera, principalmente, a oferta e a demanda do ativo em questão.
Ou seja, a quantidade de vendedores dos criptoativos disponíveis para negociação na plataforma de negociação (exchanges) e a quantidade de compradores interessados nos mesmos.
A partir dessa premissa de que o preço é determinado pela relação oferta e demanda, é gerado um compêndio de informações que fornece parâmetros para uma boa análise gráfica. Para esta são utilizados os mais diversos indicadores para observação de tendências de direcionamento.
Contudo, além dessa abordagem, existem fatores externos aos apresentados em gráficos que exercem enorme influência na oferta e demanda do ativo, mas que acabam sendo desconsiderados. O que não representa que essa modalidade tenha sua utilidade desprezada ou até mesmo reduzida?
O uso da análise técnica se dá com muito mais presença em operações de curto e curtíssimo prazo, como o day trade. Que consiste na compra e venda do criptoativo no mesmo dia, em busca do lucro.
Ao passo que o analista técnico baseia a sua avaliação na flutuação do preço do ativo com formações de padrões gráficos, conhecido como price action, o analista fundamentalista embasa os seus estudos no valor intrínseco de ativos ou negócios.
Para realizar análises precisas, são observados fatores internos e externos, e procura-se determinar se o ativo ou negócio em questão encontra-se supervalorizado ou subvalorizado.
Partindo de informações relevantes e oficiais divulgadas pela empresa/equipe responsável pela criação do criptoativo.
Entre elas, estão o tipo de serviço ou resolução de problema proposto, a reputação dos criadores, as regras de emissão, suprimento máximo, velocidade da transação, tipo de rede e escalabilidade.
Passando por atributos mais subjetivos, como diretrizes estratégicas, roadmap do produto, notícias relacionadas, interesse/busca de varejo e instituições.
Finalizando por critérios mais objetivos de mercado, como a variação histórica de preço, suprimento em circulação, em quais plataformas o ativo está disponível para negociação, volume de negociação, capitalização de mercado.
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Lembrando que, não só se tratando do mercado de criptoativos, mas como para quaisquer modalidades de investimentos deve-se sempre levar em conta os fatores macroeconômicos.
Por exemplo, cenário político, regulamentações governamentais, ciclos econômicos, situação do mercado nacional e global, crises financeiras, políticas de expansão monetária e assim por diante.
Levando-se em consideração essas informações, dados e entendimentos, o analista consegue traçar um cenário a médio e longo prazo.
Sendo capaz de identificar, por exemplo, que determinado criptoativo, bem planejado, com boa segurança, metas ambiciosas, possui grande potencial de crescimento. E paralelamente, o seu valor de mercado encontra-se em um preço relativamente barato.
Encontra-se aí uma bela oportunidade de investimento, realizada a partir de uma análise fundamentalista.
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O primeiro passo para avaliar uma criptomoeda em termos simples é entender o que a moeda é, para o que ela serve e como ela funciona.
Diversos instrumentos podem auxiliar a avaliar criptoativos, dentre eles estão os consolidadores de informações.
Um dos consolidadores mais utilizados pelos investidores é o CoinMarketCap. Trata-se de uma empresa que realiza o monitoramento de preços de criptoativos de maior referência do mundo.
Através de seu site, é possível obter informações das mais diversas sobre o mercado como um todo e até mesmo sobre um ativo específico, atualizado em tempo real.
O site também permite explorar mais a fundo as características e particularidades dos ativos listados, que são essenciais para uma boa avaliação. Contendo dados históricos e atuais, notícias relacionadas, plataformas onde o ativo é negociado, análises e informações oficiais.
Recomenda-se sempre explorar as informações do projeto em análise, como principalmente verificar as informações no site oficial (no caso do Bitcoin, por exemplo, seria o “bitcoin.org”) e o Whitepaper do ativo.
“Whitepaper” é o termo dado a um documento informacional, publicado para promover ou dar detalhes sobre os recursos de uma solução, um produto ou um serviço.
Existe um jargão conhecido no mundo das criptomoedas: do Your Own Research (DYOR).
Em sua tradução quer dizer: faça sua própria pesquisa.
Em termos mais simples, é aconselhável que se colete informações de fontes distintas e, somente após, decida sobre a aplicação.
Investidores novatos de criptomoedas normalmente ficam indecisos sobre qual abordagem seguir.
As análises fundamentalista e técnica se mostraram discrepantes e se apoiam em metodologias consideravelmente diferentes para avaliar aspectos distintos.
Todavia, as duas contribuem com dados importantes para as operações.
Obviamente, uma estratégia não é necessariamente melhor que a outra, uma vez que ambas são capazes de fornecer informações importantes em aspectos distintos.
Portanto, o mais sensato a se fazer é considerar as duas abordagens, já que elas são complementares.
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